Bom Dia Amigos Frugais. Como estão?
Depois de um longo período de trabalho e descanso também onde fiz tudo menos atualizar o blog voltei... Uma coisa é fato, não abandono o blog, mas não consigo ter o comprometimento de blogs como o do pobretão, por exemplo, que postam religiosamente as quartas e domingos. Acho que eu nem teria assunto para tanto na verdade, mas chega de palhaçada.
A dica de hoje, pessoalmente, foi uma das mais difíceis de ser implementada. O preconceito contra a mesma era muito grande e por mais que eu estudasse e tivesse na minha cabeça que era a melhor solução não a aplicava em minha vida de forma alguma.
Estou falando de cartões de crédito..... huuuuu.. frio na espinha aqui.
Antes de abrir o jogo com vocês vou dar uma prévia sobre como fiz meu controle de finanças ao longo do tempo.
No início eram trevas. Não existia controle algum, sacava o dinheiro, passava no cartão de débito e seguia vivendo. Nunca gastão, a pão durisse é uma coisa que tenho desde criança, só que não tinha controle algum de onde o dinheiro estava indo. É importante dizer que nunca tive cartão de crédito, mesmo sem controle algum do meu dinheiro já sabia que esta era uma ferramenta do emissário do diabo na terra. :). (era assim que eu pensava mesmo... ou penso ainda :))
Depois comecei a retirar dinheiro no dia primeiro do mês e colocar em envelopinhos do tipo, gasolina, lazer e etc. Do nada comecei a pensar que se eu tivesse o dinheiro ali e nunca mais mexesse no cartão de débito pouparia. Ledo engano. Surgiram duas situações: ou o dinheiro acabava e eu passava fome como um xiita, ou o dinheiro também acabava eu ficava puto e passava do débito de uma vez. Sem falar que não é nada prático. Saía com uma pequena fortuna do banco dia primeiro e deixava a mesma em um monte de envelope no meio das minhas roupas, enfim, era até um pouco ridículo.
Por fim aposentei o dinheiro e minha carteira passou a ter identidade, cartão de débito e mais nada. Passava tudo no cartão de débito e ponto final. No fim do mês tinha o controle do que eu gastei através do extrato, simples assim.
O problema é que este método não é lá tão seguro e nem lucrativo.
Falemos de segurança. Estudando sobre cartões de débito e bancos li em algum lugar que quando você passa o cartão de débito você abre uma porta entre sua conta corrente e o local que está efetuando o débito. Isto é perigoso, em máquinas adulteradas uma pessoa má intencionada pode ter acesso a todos os seus dados de conta corrente e aos valores presentes nela.
Isto é preocupante para quem tem um colchão de segurança cujo valor supera dez mil reais como eu. Preocupante também que uma pessoa vá ver que todo mês efetuo transferências para uma corretora ou duas e deduza que tenho mais dinheiro no mercado.
Extremamente preocupante que esta pessoa tenha acesso até os valores e quantidades das minhas ações que são escrituradas pelo meu banco.
Quando você passa seu cartão de débito você dá acesso a tudo isto, e acho terrivelmente preocupante pessoalmente.
Sem falar no maldito cheque especial que ligo todo mês para o meu banco para baixar e os imprestáveis insistem em aumentar. Quando vou ao caixa eletrônico e puxo um extrato aparece lá: 50 reais em dinheiro e seis mil reais em cheque especial. Valor total seis mil e cinquenta reais. Veja o absurdo disso. Ai um desavisado passa, vê o número e acha que sou rico :).
Isto porque eu nem mencionei as fraudes de banco onde podem clonar o seu cartão e de fato ter acesso a sua conta.
Este método é um pouco confuso também na hora de conferir o meu extrato, pois o dinheiro gasto em contas se confunde com dinheiro que transfiro aos meus pais, e dinheiro que entra, etc e tal. Não é lucrativo, pois pago minhas contas e não ganho absolutamente nada em troca. Só pago as minhas contas. Ora, se dá pra ganhar algo em troca então quer dizer que estou tomando prejuízo no meu raciocínio maluco de frugal.
E ahhh, cartões de débito não são internacionais. O meu pelo menos não era.
A partir daí então comecei a procurar alternativas e a olhar para o cartão de crédito com um pouco menos de preconceito, afinal, é só uma ferramenta financeira como qualquer outra.
A primeira coisa foi destruir todos os custos do cartão de crédito. Procurei por um cartão sem frescura, sem anuidade, sem taxa de adesão, sem tarifa de manutenção e sem que eu precise ficar ligando pros call centers, quase infartando, ameaçando cancelar meu cartão para ganhar uma simples anuidade grátis.
Outra coisa que descobri é que diversas empresas fazem parcerias com bancos para criar os seus próprios cartões e oferecerem maiores quantidades de pontos e benefícios ao gastar na própria loja. Entendem? Como o capitalismo é lindo para quem tem um pouco de inteligência e sabe se utilizar dele.
Se seus maiores custos são com livros você faz um cartão de crédito da Saraiva, que também é sem anuidade. Se é com roupas, então você é um idiota, mas pode fazer um cartão de crédito sem anuidade da Riachuelo ou da Renner e ser feliz.
Está tudo aqui.
No meu caso, minha maior fonte de gastos é com gasolina então fiz o cartão Visa Internacional Petrobras.
É lindo, pra cada real gasto em postos de gasolina da Petrobras, ganho o dobro de pontos do que ganharia gastando com um cartão de crédito comum.
Outra coisa que eu procurava era um cartão sem palhaçadas, que trocasse pontos por dinheiro vivo. Não quero torradeira, máquina de barbear e filtro de água. Quero DINHEIRO! Indicaram-me o programa Smiles, só que logo descobri que este lindo cartão de crédito possui troca de pontos por descontos na fatura, o que no português bem claro é troca de pontos por dinheiro.
O que fiz então foi centralizar TODAS, mas TODAS as minhas despesas para o cartão de crédito. Pago tudo, supermercado, aulas, aluguel, até mesmo saques em dinheiro vivo faço no cartão de crédito (se não me engano tenho direito a X saques de X reais sem ser onerado). Em pouco tempo estarei com diversos pontos a serem trocados por descontos em dinheiro. Vocês não sabem a emoção que me dá ao escrever essas linhas :).
Com certeza esta é a maior vantagem de possuir um cartão de crédito, porém, existe a segurança de não possuir nem conta corrente vinculada a este cartão de crédito. Se alguém tiver acesso a transação do cartão não saberá nada sobre mim, minhas finanças e dados financeiros.
Outra coisa que não tinha era um backup. Se eu perdesse meu cartão de débito ia ficar pelo menos uma semana ferrado sem dinheiro esperando outro cartão chegar. Isto se os bancos e correios não estiverem em greve como sempre estão neste pais vagabundo. Hoje meu cartão de débito fica em casa, o crédito na carteira e se eu perder um tenho o outro esperando. Não sinto mais o gelo na espinha que sentia antigamente quando não encontrava o cartão.
Caso alguém clone meu cartão e faça débitos no mesmo poderá gastar sim, mas esbarrará no limite de dois mil reais de crédito. É um rombo, mas nem se compara a perder o meu colchão de segurança e parte do antigo cheque especial.
Outra vantagem é a praticidade de poder acompanhar todos os meus gastos em uma fatura que chega em casa no fim do mês e vai direto para a planilha. Sem rodeios. Tudo que está ali foi o que foi gasto e ponto final.
Sem falar que é internacional.
Neste momento estou com o cartão Petrobras há dois meses e não poderia estar mais satisfeito com a aquisição. Me sinto mais seguro e tranquilo quando coloco meu cartão em qualquer máquina ou caixa eletrônico por ai.
Não entrei no ponto de que para ter um cartão de crédito você precisa ser regrado e ter dinheiro para pagar a fatura no dia certo. Creio que minha audiência é composta por gente financeiramente educada. Não preciso explicitar que caso você não pague sua fatura ou pague apenas o mínimo vai se ferrar de uma forma, mas de uma forma que vai desejar não ter lido este post nunca. Portanto não faça merdas e coloque a culpa em mim.
O sistema financeiro é lindo, os bancos são maravilhosos, me dão tudo isto de graça, contas digitais, cartões de crédito sem anuidade com pontos de recompensa e não pedem nada em troca. Eles apenas deixam as regras do jogo bem claras no início da partida. Eu as aceito e entendo que se eu pisar na bola com eles vou pagar caro por irresponsabilidade minha. Gosto dos bancos, pois eles me tratam como um adulto que sou, acho ridiculo Luciana Genro colocar a culpa dos problemas do mundo em cima dos bancos. Ninguém me obrigou a fazer um cartão de crédito, muito pelo contrário, quando fui a eles me deram crédito confiando em mim e aprendi desde criança que o que é combinado não é caro.
Creio que é isto amigos. Até a próxima. Amanhã é dia de fazer valer a cidadania e não posso ficar de fora. Abraço a todos e Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Aécio.
Depois de um longo período de trabalho e descanso também onde fiz tudo menos atualizar o blog voltei... Uma coisa é fato, não abandono o blog, mas não consigo ter o comprometimento de blogs como o do pobretão, por exemplo, que postam religiosamente as quartas e domingos. Acho que eu nem teria assunto para tanto na verdade, mas chega de palhaçada.
A dica de hoje, pessoalmente, foi uma das mais difíceis de ser implementada. O preconceito contra a mesma era muito grande e por mais que eu estudasse e tivesse na minha cabeça que era a melhor solução não a aplicava em minha vida de forma alguma.
Estou falando de cartões de crédito..... huuuuu.. frio na espinha aqui.
Antes de abrir o jogo com vocês vou dar uma prévia sobre como fiz meu controle de finanças ao longo do tempo.
No início eram trevas. Não existia controle algum, sacava o dinheiro, passava no cartão de débito e seguia vivendo. Nunca gastão, a pão durisse é uma coisa que tenho desde criança, só que não tinha controle algum de onde o dinheiro estava indo. É importante dizer que nunca tive cartão de crédito, mesmo sem controle algum do meu dinheiro já sabia que esta era uma ferramenta do emissário do diabo na terra. :). (era assim que eu pensava mesmo... ou penso ainda :))
Depois comecei a retirar dinheiro no dia primeiro do mês e colocar em envelopinhos do tipo, gasolina, lazer e etc. Do nada comecei a pensar que se eu tivesse o dinheiro ali e nunca mais mexesse no cartão de débito pouparia. Ledo engano. Surgiram duas situações: ou o dinheiro acabava e eu passava fome como um xiita, ou o dinheiro também acabava eu ficava puto e passava do débito de uma vez. Sem falar que não é nada prático. Saía com uma pequena fortuna do banco dia primeiro e deixava a mesma em um monte de envelope no meio das minhas roupas, enfim, era até um pouco ridículo.
Por fim aposentei o dinheiro e minha carteira passou a ter identidade, cartão de débito e mais nada. Passava tudo no cartão de débito e ponto final. No fim do mês tinha o controle do que eu gastei através do extrato, simples assim.
O problema é que este método não é lá tão seguro e nem lucrativo.
Falemos de segurança. Estudando sobre cartões de débito e bancos li em algum lugar que quando você passa o cartão de débito você abre uma porta entre sua conta corrente e o local que está efetuando o débito. Isto é perigoso, em máquinas adulteradas uma pessoa má intencionada pode ter acesso a todos os seus dados de conta corrente e aos valores presentes nela.
Isto é preocupante para quem tem um colchão de segurança cujo valor supera dez mil reais como eu. Preocupante também que uma pessoa vá ver que todo mês efetuo transferências para uma corretora ou duas e deduza que tenho mais dinheiro no mercado.
Extremamente preocupante que esta pessoa tenha acesso até os valores e quantidades das minhas ações que são escrituradas pelo meu banco.
Quando você passa seu cartão de débito você dá acesso a tudo isto, e acho terrivelmente preocupante pessoalmente.
Sem falar no maldito cheque especial que ligo todo mês para o meu banco para baixar e os imprestáveis insistem em aumentar. Quando vou ao caixa eletrônico e puxo um extrato aparece lá: 50 reais em dinheiro e seis mil reais em cheque especial. Valor total seis mil e cinquenta reais. Veja o absurdo disso. Ai um desavisado passa, vê o número e acha que sou rico :).
Isto porque eu nem mencionei as fraudes de banco onde podem clonar o seu cartão e de fato ter acesso a sua conta.
Este método é um pouco confuso também na hora de conferir o meu extrato, pois o dinheiro gasto em contas se confunde com dinheiro que transfiro aos meus pais, e dinheiro que entra, etc e tal. Não é lucrativo, pois pago minhas contas e não ganho absolutamente nada em troca. Só pago as minhas contas. Ora, se dá pra ganhar algo em troca então quer dizer que estou tomando prejuízo no meu raciocínio maluco de frugal.
E ahhh, cartões de débito não são internacionais. O meu pelo menos não era.
A partir daí então comecei a procurar alternativas e a olhar para o cartão de crédito com um pouco menos de preconceito, afinal, é só uma ferramenta financeira como qualquer outra.
A primeira coisa foi destruir todos os custos do cartão de crédito. Procurei por um cartão sem frescura, sem anuidade, sem taxa de adesão, sem tarifa de manutenção e sem que eu precise ficar ligando pros call centers, quase infartando, ameaçando cancelar meu cartão para ganhar uma simples anuidade grátis.
Outra coisa que descobri é que diversas empresas fazem parcerias com bancos para criar os seus próprios cartões e oferecerem maiores quantidades de pontos e benefícios ao gastar na própria loja. Entendem? Como o capitalismo é lindo para quem tem um pouco de inteligência e sabe se utilizar dele.
Se seus maiores custos são com livros você faz um cartão de crédito da Saraiva, que também é sem anuidade. Se é com roupas, então você é um idiota, mas pode fazer um cartão de crédito sem anuidade da Riachuelo ou da Renner e ser feliz.
Está tudo aqui.
No meu caso, minha maior fonte de gastos é com gasolina então fiz o cartão Visa Internacional Petrobras.
É lindo, pra cada real gasto em postos de gasolina da Petrobras, ganho o dobro de pontos do que ganharia gastando com um cartão de crédito comum.
Outra coisa que eu procurava era um cartão sem palhaçadas, que trocasse pontos por dinheiro vivo. Não quero torradeira, máquina de barbear e filtro de água. Quero DINHEIRO! Indicaram-me o programa Smiles, só que logo descobri que este lindo cartão de crédito possui troca de pontos por descontos na fatura, o que no português bem claro é troca de pontos por dinheiro.
O que fiz então foi centralizar TODAS, mas TODAS as minhas despesas para o cartão de crédito. Pago tudo, supermercado, aulas, aluguel, até mesmo saques em dinheiro vivo faço no cartão de crédito (se não me engano tenho direito a X saques de X reais sem ser onerado). Em pouco tempo estarei com diversos pontos a serem trocados por descontos em dinheiro. Vocês não sabem a emoção que me dá ao escrever essas linhas :).
Com certeza esta é a maior vantagem de possuir um cartão de crédito, porém, existe a segurança de não possuir nem conta corrente vinculada a este cartão de crédito. Se alguém tiver acesso a transação do cartão não saberá nada sobre mim, minhas finanças e dados financeiros.
Outra coisa que não tinha era um backup. Se eu perdesse meu cartão de débito ia ficar pelo menos uma semana ferrado sem dinheiro esperando outro cartão chegar. Isto se os bancos e correios não estiverem em greve como sempre estão neste pais vagabundo. Hoje meu cartão de débito fica em casa, o crédito na carteira e se eu perder um tenho o outro esperando. Não sinto mais o gelo na espinha que sentia antigamente quando não encontrava o cartão.
Caso alguém clone meu cartão e faça débitos no mesmo poderá gastar sim, mas esbarrará no limite de dois mil reais de crédito. É um rombo, mas nem se compara a perder o meu colchão de segurança e parte do antigo cheque especial.
Outra vantagem é a praticidade de poder acompanhar todos os meus gastos em uma fatura que chega em casa no fim do mês e vai direto para a planilha. Sem rodeios. Tudo que está ali foi o que foi gasto e ponto final.
Sem falar que é internacional.
Neste momento estou com o cartão Petrobras há dois meses e não poderia estar mais satisfeito com a aquisição. Me sinto mais seguro e tranquilo quando coloco meu cartão em qualquer máquina ou caixa eletrônico por ai.
Não entrei no ponto de que para ter um cartão de crédito você precisa ser regrado e ter dinheiro para pagar a fatura no dia certo. Creio que minha audiência é composta por gente financeiramente educada. Não preciso explicitar que caso você não pague sua fatura ou pague apenas o mínimo vai se ferrar de uma forma, mas de uma forma que vai desejar não ter lido este post nunca. Portanto não faça merdas e coloque a culpa em mim.
O sistema financeiro é lindo, os bancos são maravilhosos, me dão tudo isto de graça, contas digitais, cartões de crédito sem anuidade com pontos de recompensa e não pedem nada em troca. Eles apenas deixam as regras do jogo bem claras no início da partida. Eu as aceito e entendo que se eu pisar na bola com eles vou pagar caro por irresponsabilidade minha. Gosto dos bancos, pois eles me tratam como um adulto que sou, acho ridiculo Luciana Genro colocar a culpa dos problemas do mundo em cima dos bancos. Ninguém me obrigou a fazer um cartão de crédito, muito pelo contrário, quando fui a eles me deram crédito confiando em mim e aprendi desde criança que o que é combinado não é caro.
Creio que é isto amigos. Até a próxima. Amanhã é dia de fazer valer a cidadania e não posso ficar de fora. Abraço a todos e Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Aécio.
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